US Open: Tiger não será o único a ver as voltas finais na TV

20/06/2015


Ele está na muito boa companhia de Bubba Watson, Martin Kaymer, Graeme McDowell…


Bubba: golfe na TV no final de semana
Bubba: golfe na TV no final de semana

por: Ricardo Fonseca

Dos sete amadores que passaram o corte no US Open, o mais admirado pelos profissionais não é Brian Campbell, que vem em 12º lugar, com uma abaixo, nem Jack Maguire, o 21º colocado. O novo ídolo de muitos é Nick Hardy, que jogando no último grupo do desta sexta-feira fez um bogey no 9, seu 18º buraco, para cair de quatro para cinco acima e levar com ele a linha de corte. Com isso, ele salvou o fim de semana de 15 jogadores, entre eles Sergio Garcia, Jimmy Walker, Colin Montgomerie, Ian Poulter, Camilo Villegas, Angel Cabrera e Webb Simpson, que já estavam remarcando as passagens de volta quando foram colocados de volta no torneio, todos empatados no 60º e último lugar, a linha de corte.

Mas muita gente boa, além de Tiger Woods, ganhador de 14 majors, não teve a mesma sorte. Um forte grupo de jogadores, incluindo Bubba Watson, duas vezes campeão do Masters; Martin Kaymer, que defendia o título ganho em 2014; Graeme McDowell campeão do US Open de 2010; Rickie Fowler; Hunter Mahan; e o favorito local Ryan Moore, que cresceu perto de campo de Chambers Bay, também disseram adeus ao segundo major do ano. Phil Mickelson, que precise desse título para completar o Grand Slam na carreira, jogou 74, mas escapou do corte por duas.

Liderança – Do outro lado da tabela, apesar de o Chambers Bay ter sido jogado com 7.695 jardas, o percurso mais longo da história dos majors – e com par 70! – sobrou muita gente boa para acompanhar neste final de semana, a começar por Jordan Spieth, campeão do Masters, que está na metade do caminho da segunda perna do Grand Slam. Spieth sobreviveu a um duplo bogey no 18, de par 4, que ele disse ser o “buraco mais idiota” que já jogou na vida, e à cena de ver Jason Day caindo no raia final, ao seu lado, no que depois se soube serem crises de vertigem que sofre há tempos, para jogar 67 (-3), somar cinco abaixo e dividir a ponta com seu companheiro de Ryder Cup Patrick Reed, que se intitulou uma vez “um dos cinco melhores jogadores do mundo”.

Ao todo, são 16 jogadores – dos 74 que passaram o corte -, abaixo do par, dos quais apenas Spieth já venceu um major. Mas ele sabe que ninguém, desde Tiger Woods em 2002, venceu o Masters e US Open no mesmo ano. Dustin Johnson, líder do primeiro dia e da segunda volta até fechar o dia com três bogeys nos cinco buracos finais para jogar 71, vem empatado em terceiro com o sul-africano Branden Grace, ambos com quatro abaixo.

Brócolis – É verdade que os quatro empatados em quinto, com três abaixo – Joost Luiten, Tony Finau (o melhor estreante do PGA Tour, jogando seu primeiro major), Daniel Summerhays e Ben Martin -, não estavam na lista de favoritos, fora a de seus familiares, mas no grupo em número vermelhos no placar temos ainda J.B. Holmes e Jason Day (foi atendido por médicos, levantou fez bogey no buraco final e teve mais de 24 horas para se recuperar para hoje), com três abaixo; e Henrik Stenson, com uma abaixo e humor afiado ao definir a superfície manchada dos greens multigrama como “brócolis”.

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