Vicky Alimonda já ameaça Mirian Nagl na corrida olímpica

13/05/2015


Jogadora revelada no São Fernando já está a seis posições de entrar na lista para o Rio 2016


Lovelady: entrando para valer na corrida por uma vaga para o golfe olímpico, nos Jogos do Rio 2016
Lovelady: entrando para valer na corrida por uma vaga para o golfe olímpico, nos Jogos do Rio 2016

por: Ricardo Fonseca

Mesmo estando parada há um ano e em 729º lugar do ranking mundial profissional feminino de golfe, a alemã-brasileira Mirian Nagl vem aparecendo há um mês na lista das 60 jogadoras que estariam pré-classificadas para a volta do golfe aos Jogos Olímpicos, no Rio, em 2016. Isso acontece porque faz um mês que a Federação Internacional de Golfe oficializou que o Brasil, como país sede, terá direito a uma vaga nas chaves masculina e feminina do golfe olímpico, caso nenhum outro jogador do país esteja classificado, como acontece no masculino, onde Adilson da Silva é o 56º colocado.

Mas a posição de Mirian, que nasceu no Paraná e optou pela nacionalidade brasileira quando a corrida olímpica começou em julho de 2014, agora está ameaçada pela paulista Victoria Lovelady, nome de guerra profissional da Vicky Alimonda, que adotou o nome de casada quando começou na carreira. Alimonda, que não conseguiu pontuar para o ranking mundial em sua temporada de estreia no Tour Europeu Feminino (LET), em 2014, desencantou este ano ao marcar pontos pela segunda vez em três semanas e chegar a 735ª colocação do ranking mundial de golfe, apenas seis postos atrás de Mirian.

Pontos – Vicky tem apenas um cartão condicional do LET para 2015, mas pontuou pela primeira vez, há 20 dias, quando foi 14ª colocada no Open Generali de Dinard, do LET Access Series, o circuito de acesso, na França. Ele voltou a pontuar ao terminar em 34º lugar no Buick Championship, no Shanghai Qizhong Garden Golf Course, em Xangai, na China, esse torneio oficial do LET, onde jogou a convite dos organizadores.

Lovelady, que é a Embaixadora Nespresso do golfe brasileiro, não conseguiu jogar esta semana no Turkish Airlines Ladies Open, no Carya Golf Club, em Belek, Antalya, na Turquia, onde é hoje a 24º reserva da lista de espera, por ter apenas um cartão condicional para 2015. O LET terá um recesso de um mês, mas ela aproveita este período para jogar as classificações para dois majors femininos, o US Open e o Evian Masters. Certa mesmo só sua volta no LET Access Series, de 22 a 24 de maio, no PGA Halmstad Ladies Open, na Suécia, com € 35 mil em prêmios. A brasileira também vai garantindo vaga no Deloitte Ladies Open, do LET, de 19 a 21 de junho, na Holanda, onde passou um de seus dois cortes de 2014.

Concorrência – O maior problema para Vicky é que após um ano parada por causa de uma gravidez e para dar à luz uma menina, em janeiro, Mirian Nagl está voltando esta semana ao circuito, na Turquia, já que mantém seu cartão do LET (leia reportagem sobre isso no Portal). Ela pretende jogar todos os torneios até julho de 2016, quando termina a corrida olímpica, e com isso ficar com a vaga do Brasil.

As duas, porém, não estão sozinhas, uma vez que Luciane Lee estreou este ano no Symetra Tour, o circuito de acesso ao LPGA Tour, com um quarto lugar o que a colocou esta semana na 805ª posição do ranking mundial de golfe, não muito distante de Mirian (729) e Lovelady (735). Luciane tem passado cortes, mas não voltou a pontuar. Quem também entrou na briga por Candy Hannemann, que após mais de seis anos parada voltou a jogar no Symetra, onde não passou cortes em quatro tentativas. Mas se acertar a mão, será mais uma séria candidata à vaga olímpica do Brasil.

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