13/04/2016
Ex-nº 1 do mundo é o segundo a ser retirado do ranking olímpico a pedido. Jimenez fez o mesmo
Vijay Singh: polêmico do começo ao final da carreira
Desde o início de carreira, quando foi suspenso por um ano acusado de fraudar um resultado, Vijay Singh vem sendo um jogador brilhante, mas polêmico. Ele já avisou que não jogaria ao lado de Annika Sörenstam, no Colonial, de 2003, quando ela tentava vaga na seletiva de segunda-feira; teve um patrocinador preso e tentou pagar a fiança, o que foi negado pelo juiz; e foi suspenso pelo PGA Tour depois de dar uma entrevista dizendo que usava um suplemento de um spray de pó de chifre de veado (sic) que continha IGF-1, substância bandida do PGA Tour por ajudar no aumento da massa muscular. Vijay recorreu, provou que havia sido duplamente engando pois o tal spray não tinha IGF-1, como alegado na embalagem, e processou o PGA Tour.
Agora, o profissional de Fiji, de 53 anos, que ainda está no 215º lugar do ranking mundial de golfe e poderia jogar no Rio 2016, pediu à Federação Internacional de Golfe (IGF) para tirar seu nome do ranking olímpico dizendo que não virá ao o Rio por causa do Zica vírus por não estar interessado nas Olimpíadas, uma vez que tem outras prioridades. “Nesse momento, eu tenho que focar aqui e ainda tem o vírus da Zika e toda essa bobagem”, disse ao Golf Channel.
Singh, que foi número 1 do mundo por três períodos entre 2004 e 2005, num total de 32 semanas, em plena “Era Tiger Woods”, ainda joga no circuito principal, mas está com a carreira em declínio, não tendo passado metade dos cortes em 2016, e em três que chegou às finais não passou do 45º lugar. Em outro foi sexto.
Mais desistências – Quem também não quer vir ao Rio e já pediu para sair do ranking olímpico e foi atendido é o espanhol Miguel Angel Jimenez, 135º do ranking mundial de golfe, que seria o primeiro reserva da Espanha caso os dois classificados – Sergio Garcia e Rafael Cabrera Bello – desistissem de jogar. Seu nome também não aparece entre os reservas do ranking olímpico.
Existe outra situação que pode tirar outros jogadores do Rio 2016 até 11 de junho. Nessa data, dois meses antes dos Jogos do Rio 2016 e um mês antes da definição do ranking olímpico definitivo, todos os que queiram jogar deverão assinar um documento submetendo-se ao regulamento da WADA, a agência mundial antidoping, que prevê, entre outras coisas, exames-surpresa em qualquer dia e horário, incluindo de sangue.
No PGA Tour, o antidoping é mais “relaxado” e testes positivos para maconha e cocaína, chamados de “drogas sociais” não são punidos, a não ser em casos graves de reincidência, e mesmo assim nunca revelados. Na WADA a divulgação é compulsória, antes mesmo da contraprova.
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