Vitória de Cantlay sobre Morikawa no playoff do Memorial consolida domínio dos EUA no OWGR

07/06/2021

Campeão* volta aos Top 10, em 7º, e americanos são agora oito dos nove primeiros do mundo

Nicklaus entrega prêmio de campeão de seu torneio a Cantlay. Reprodução tevê

por | Ricardo Fonseca

A vitória de Patrick Cantlay no Memorial, no Muirfield Village, em Ohio, neste domingo, 6 de junho, levou o americano de 29 anos de volta aos Top 10 do ranking mundial de golfe, na sétima colocação e consolidou, como nunca visto antes, o domínio dos EUA que tem agora oito dos nove primeiros golfistas do mundo. O único não americano da lista é o espanhol Jon Rahm, terceiro do ranking mundial que liderava o torneio com 18 abaixo no final da terceira rodada, quando foi obrigado a abandonar a vitória por ter testado positivo para Covid-19.

É justamente o domínio de Rahm, que só teria perdido o título se jogasse 78 (+6) na rodada final, depois de fazer dois dos três melhores parciais do torneio (69-65-64), que coloca um asterisco (*) no título de Cantlay, embora o comentário a que ele se refere não tire o mérito do único golfista, além de Tiger Woods, a vencer duas vezes o Memorial antes dos 30 anos. E, convenhamos, com asterisco ou não, receber o troféu das mãos de Jack Nicklaus, o anfitrião deste Invitational, não tem preço.

Virada e ranking – Cantlay fez por merecer o título. Ele embocou um longo putt no 17 para levar o jogo ao playoff e foi campeão com dois pares no 18, onde se jogou os buracos extras, mesmo tendo optado por bater o drive reto, por cima da banda, para o rough alto, fugindo da curva à esquerda que o deixaria mais perto da bandeira. Collin Morikawa, que começou o dia empatado em primeiro com Cantlay, depois que ambos herdaram a liderança de Rahm, errou o putt que salvaria o par no segundo buraco extra e teve que se conformar com o segundo lugar. Cantlay (69-67-68-71) e Morikawa (66-72-66-71) haviam empatado com 275 tacadas, 13 abaixo.

Rahm tem muito a lamentar, além da perda do título e de muito dinheiro. Uma vitória o teria levado para número 2 do mundo, apenas 0,6 pontos atrás de Dustin Johnson, no número 1. Justin Thomas continua como o segundo do ranking, com Rahm em terceiro. Mas Morikawa subiu dois postos, para quarto lugar, empurrando Bryson DeChambeau e Xander Schauffele para quinto e sexto, respectivamente. Cantlay saltou de 15º para sétimo, seguido por Brooks Koepka, que perdeu um posto e agora é o oitavo, seguido por Patrick Reed, o nono. Rory McIlroy perdeu duas posições e é o décimo.

Domínio – Nos anos 2000, americanos e europeus dividiam quase que igualmente o topo do ranking mundial, embora com o pêndulo sempre pendendo mais para os profissionais dos EUA. Agora, o domínio americano é quase total, com oito das nove primeiras colocações do ranking mundial. Isso porque desde a crise financeira mundial de 2008 em diante, os prêmios do Tour Europeu despencaram e os melhores jogadores daquele continente ou foram jogar nos EUA ou tiveram que se submeter a prêmio – e pontos – bem menores.

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