WAGR: Tourinho chega à melhor colocação de um brasileiro

02/04/2015


Terceiro Top 3 seguido leva carioca a 78º do mundo; Becker chegou a 85º, em 2012


Tourinho: melhor colocação de um brasileiro no ranking mundial amador. Foto: Thais Pastor
Tourinho: melhor colocação de um brasileiro no ranking mundial amador. Foto: Thais Pastor

por: Ricardo Fonseca

O vice-campeonato do Azalea Invitational, no último domingo, nos EUA, fez o carioca André Tourinho ganhar 23 posições no Ranking Mundial Amador de Golfe (WAGR) e subir para o 78º lugar, a melhor colocação já alcançada por um brasileiro, na lista divulgada nesta quarta-feira. O WAGR existe desde janeiro de 2007, quando foi criado pelo R&A para selecionar os jogadores para o British Amateur, mas só ganhou caráter global em fevereiro de 2011, quando passou a se avalizado também pela USGA e foi lançada a versão feminina do ranking.

A melhor colocação de um brasileiro no WAGR desde 2007 havia sido o 85º lugar que o paulista Rafa Becker alcançou em 11 de julho de 2012, três dias depois de vencer o Amador do Brasil pelo terceiro ano consecutivo. De cerca de mil jogadores de 46 países jogando em 750 torneios, quando foi criado, o WAGR passou a computar mais de 5 mil jogadores de 70 países jogando em 1.800 eventos, com a entrada da USGA, e hoje abrange 9.100 jogadores de 102 países competindo em 4.100 torneios anuais.

Brasileiros – Tourinho só jogou três torneios válidos para o WAGR em 2015 e foi bem em todos. Ele abriu o ano com um terceiro lugar na edição inaugural do Latin America Amateur Championship, em janeiro, na Argentina, onde ficou a duas tacadas de se classificar para o Masters, e, na semana seguinte, ainda em janeiro, foi vice-campeão do Sul-Americano Amador, no Peru, empatado com mais dois jogadores. Seu terceiro torneio foi o Azalea, na última semana de março. Com esses três torneios, Tourinho ganhou 40,13 pontos na média.

O brasileiro que mais ganhou pontos em 2015, no entanto, foi o gaúcho Herik Machado, que já marcou 66,5 pontos em oito torneios para chegar a 460 do mundo, como o segundo melhor brasileiro. O outro único brasileiro entre os Top 1000 do mundo esta semana é Daniel Kenji Ishii, na 735ª colocação. Infelizmente esses rankings não valem para classificar ninguém para os Jogos Olímpicos, que levam em conta apenas o ranking mundial profissional, computados os pontos ganhos de julho de 2014 a julho de 2016.

Cálculo – Basicamente todos os torneios válidos para o WAGR, independente de serem da categoria Elite, Profissional ou A, as máximas, ou G, a mínima, dão os mesmo pontos, com base nos resultados de cada jogador em cada rodada. O que varia é o divisor (igual ao número de voltas) e os pontos de bônus por colocação, esses sim que fazem a diferença. Os três torneios de Tourinho este ano foram da categoria B, sendo que o que mais lhe deu pontos foi o Azalea (14,25 na média). O bicampeonato do Amador do Brasil, em 2014, um evento da categoria F, lhe deu 10,5 pontos.

Para entender um pouco mais a pontuação do WAGR: enquanto o espanhol Jon Rahm-Rodriguez, melhor jogador do último Mundial Amador, o Eisenhower Trophy, evento Elite, ganhou 54 pontos por jogar 23 abaixo, em quatro dias, com divisor 4; Herik Machado ganhou 32 pontos por jogar uma abaixo e vencer o Aberto Sul-Brasileiro, evento F, com divisor 3. O espanhol ganhou 13,5 pontos na média, contra 10,7 do brasileiro. Já os bônus do primeiro foram de 48 pontos, contra 1,5 do segundo.

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