WALA: Brasil estreia tentando se tornar relevante na maior competição feminina do continente

21/11/2024

Valentina, Maria Eugenia, Lauren e Marina competem até domingo em Lima, no Peru

Time Brasil no LKima Golf Club. Foto: arquivo pessoal

por: Ricardo Fonseca

Na reportagem oficial de apresentação da quarta edição do WALA (Women’s Amateur Latin America), os organizadores destacam o favoritismo de 11 das 60 jogadoras de 12 países, que disputam de hoje a domingo, 21 a 24 de novembro, a maior competição feminina do continente, sem citar nenhuma das quatro brasileiras em campo. Não é para menos. O Brasil ainda não tem um histórico relevante no torneio e as citadas, além da atual campeã, a argentina Ela Anacona, são as melhores do ranking mundial amador de golfe (WAGR) e todas bons resultados internacionais.

Mas o golfe, parafraseando Chacrinha, “só acaba quando termina”, e as quatro brasileiras em campo – Valentina Bosselmann, Maria Eugenia Perez, Lauren Grinberg e Marina Nonaka – têm jogo para desafiar todas elas e ir em busca do segundo Top 10 do Brasil na competição, ou mesmo lutar pelo título. Valentina e Marina jogam no torneio pelo terceiro ano consecutivo; Maria Eugênia e Lauren são estreantes. O único Top 10 do Brasil até hoje no WALA foi o nono lugar de Nina Rissi, em 2022.

Rankings – Valentina, que hoje joga pela universidade South Florida, e Marina, da Universidade de Nevada, ambas em seu primeiro ano na NCAA, foram direto dos EUA para o Peru, competir no Lima Golf Club, num remodelado percurso de 5.920 jardas e par 71, no bairro de San Isidro no centro da capital peruana que está comemorando 100 anos. Ambas em fase de adaptação, competiram pouco em eventos do WAGR recentemente e chegam como números 340 e 595 do mundo. Maria Eugênia, a segunda melhor brasileira do ranking mundial é a número 353 e Lauren vem logo a seguir, em 365.

A argentina Anacona, a favorita ao título, é hoje a número 202 do mundo. Em campo, à sua frente no WAGR, estão a mexicana Clarisa Temelo (136); a peruana Luisamariana Mesones (168), e a chilena Michelle Melandri (168). Há outras sete Top 300 do mundo competindo. A Colômbia classificou a maior delegação (via WAGR), com 11 jogadoras, seguida por Argentina (8), Perú (7), Chile (6), México (6), Bolivia (5), Brasil (4), Paraguai (4), Uruguay (3), Venezuela (3), Guatemala (2) e Barbados (1).

 Importância – O WALA, que equivale ao LAAC (Latin America Amateur Championship) masculino, é organizado pelo R&A e Annika Sorenstam Fundation. Annika irá acompanhar pessoalmente as duas rodadas finais e promete interagir com todas as participantes. A campeã WALA ganha o direito de jogar, em 2025 em três majors do golfe profissional feminino: The Chevron Championship, nos EUA; no Evian Championship, na França, e no Women’s Open, que irá para o Royal Porthcawl, em Gales.

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