Web.com: Lucas pode assumir posto de melhor brasileiro do mundo

20/07/2015


Profissional paulista voltou a marcar para o ranking mundial; Adilson no Pan, não pontua


Lucas: mais um bom resultado, mas não o suficiente para lhe dar tranquilidade na busca do cartão do PGA Tour
Lucas: mais um bom resultado, mas não o suficiente para lhe dar tranquilidade na busca do cartão do PGA

O profissional paulista Lucas Lee tem vários motivos para comemorar e um para se lamentar após ter empatado em 16º colocado no Stonebrae Classic, torneio do Web.com Tour, com US$ 600 mil em prêmios, encerrado neste domingo, no TPC Stonebrae , em Hayward, Califórnia. Com essa colocação ele pontuou pela quarta vez em 2015 e sexta na janela olímpica para o ranking mundial de golfe, aonde pode vir a ser o brasileiro mais bem colocado quando a lista desta semana for publicada na terça-feira, após o encerramento do British Open, que ficou para esta segunda por causa do mau tempo em St. Andrews, na Escócia.

Depois de ficar entre os cinco e dez primeiros, no encerramento das duas primeiras rodadas, respectivamente, Lucas caiu para 12º após a rodada de sábado e 16º no término do torneio, com 272 (66-68-69-69) tacadas, oito abaixo do par, o suficiente para ser o último a pontuar, ganhar 1,23 ponto, e subir da 330ª para a 315ª colocação do ranking mundial, sua melhor colocação da carreira. Adilson da Silva, que está de férias há dois meses, nos intervalos do Tour Asiático e Sunshine Tour (África do Sul), e defendeu o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, esta semana, que não valem para o ranking, era o 313º colocado e pode aparecer atrás de Lucas nesta terça.

Desafios – Esse foi o quinto torneio consecutivo onde Lucas passa o corte no Web.com Tour, desconsiderado o antepenúltimo, onde ele foi obrigado a abandonar o jogo após o primeiro dia. A série inclui dois vice-campeonatos consecutivos, o que o colocou entre os 25 primeiros do ranking de prêmios do circuito, que dará 25 cartões para o PGA Tour no final de temporada regular, em agosto.

São motivos de sobra para comemorar: quatro voltas abaixo do para na semana; mais um corte passado; melhor colocação dos últimos quatro torneios; pontos para o ranking mundial pela quarta vez no ano; melhor colocação da carreira no ranking mundial; voltar a figurar no ranking olímpico (lista sai na terça), com o possível posto de melhor brasileiro do mundo, superando Adilson pela primeira vez. Mas, acredite, ele também tem o que lamentar.

Subindo para baixo – Depois de ter entrado nos Top 25 do ranking do Web.com Tour, com os dois vice-campeonatos que o colocaram em 16º lugar do ranking de prêmios, Lucas passou três cortes em quatro torneios, voltou a ficar entre os Top 20 num torneio, mas vem perdendo posições a cada semana no ranking de prêmios, onde aparece agora mais um posto atrás, na 23ª colocação. Já são sete pontos perdidos no último mês, apesar de ter US$ 16,3 mil nos últimos quatro torneios.

Moral da história: para garantir o cartão do PGA Tour nos cinco torneio que falta disputar na temporada regular, Lucas terá não só que continuar passando cortes, mas também voltar a terminar entre os 10 primeiros colocados dos torneios, ou seja, à frente da forte concorrência que enfrenta de um grande grupo de jogadores que também está indo para o tudo ou nada. Afinal, se não terminar entre os 25 primeiros, pouco importa se ele vai estar entre o 26º e o 75º lugar do ranking, pois terá que recomeçar do zero nos quatro torneios dos Finals, uma repescagem, em setembro, por mais 25 vagas, onde jogam os 75 primeiros do Web.com e os 75 primeiros que perderem seu cartão no PGA Tour.

Tropeço – Lucas passou boa parte da rodada final do Stonebrae Classic entre os dez primeiros, o que o teria feito ganhar posições no ranking, mas falhou no final. O brasileiro lutou muito para jogar uma abaixo de dia, com dois bogeys intercalados por três birdies, e chegou a estar três abaixo após novos birdies no 13 e no 14, o bastante para ficar entre os seis primeiros. Mas Lucas fechou o dia com bogeys seguidos no 15 e no 16 e não conseguiu baixar no 18, de par cinco, pela quarta vez seguida.

O brasileiro fez 20 birdies na semana, cinco em cada rodada, além de um eagle, um duplo bogey e 12 bogeys. Ele acertou 70% das raias e dos greens mas precisava ter ido um pouco melhor nos putts, onde a média de 1,735 corresponde a mais de 31 putts por dia, o que é acima da média do campo, mas abaixo do que ele precisa para voltar a subir no ranking de prêmios.

O campeão foi o coreano Si Woo Kim, que conquistou o título com um birdie no playoff que jogou contra os americanos Wes Roach e Jamie Lovemark, após empate na primeira colocação, com 12 abaixo. Nove jogadores terminaram com 10 abaixo ou melhor, oito deles permanecendo ou passando à frente de Lucas no ranking de prêmios.

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