Web.com: Mechereffe é vice e sonho do PGA Tour fica mais perto

12/08/2013


Brasileiro ganha vaga nas finais do circuito e tem chances de terminar entre os Top 25


Mechereffe: se dando a oportunidade de lutar pelo cartão para jogar golfe na próxima temporada do PGA Tour de duas formas diferentes
Mechereffe: se dando a oportunidade de lutar pelo cartão para jogar golfe na próxima temporada do PGA Tour de duas formas diferentes

por: Ricardo Fonseca

De uma só tacada, o profissional gaúcho Fernando Mechereffe se deu chances reais de disputar um cartão para o PGA Tour de duas formas diferentes. O vice-campeonato no Price Cutter Charity Championship, torneio do Web.com Tour, encerrado este domingo, no Highland Springs CC, em Springfield, no Missouri, onde ganhou US$ 72,9 mil, fez o brasileiro ganhar de uma só vez, 91 posições no ranking do circuito de acesso ao PGA Tour, onde passou da 133 para a 42º colocação.

Agora, Mechereffe, que vinha de uma temporada sem resultados expressivos e muitos cortes, viu-se, de uma só vez, em condições de lutar de duas formas diferentes para ganhar um cartão para o PGA Tour. Restando dois torneios para o final da temporada regular do Web.com Tour, ele soma US$ 93,4 mil em prêmios e está a US$ 25,5 mil – ou dois Top 10, ou ainda um Top 3 – de chegar entre os 25 primeiros que ganharão cartões para o PGA Tour sem necessidade de mais nada.

The Finals – Mesmo que não consiga, Mechereffe já está garantido entre os 75 primeiros do ano, o que lhe deu antecipadamente um cartão para jogar na próxima temporada do Web.com Tour com um cartão integral (há dois anos ele joga o segundo circuito mais bem pago das Américas com um cartão condicional) e o classificou para os The Finais, série de quatro torneios de US$ 1 milhão a serem jogados em setembro, onde estarão em jogo outros 25 cartões para o PGA Tour, do total de 50 que o Web.com passou a distribuir este ano, com o fim da Q-School.

Disputar o cartão do PGA Tour com seu cartão do Web.com Tour já garantido, muda tudo na vida de Mechereffe, um profissional que muitas vezes era obrigado a conter seu jogo mais agressivo para não arriscar um prêmio menor e o salário do mês. Jogar com patrocinador e as contas pagas é uma coisa. Sem ninguém além da família a bancar suas contas faz qualquer um encolher o braço em campo.

Coragem – Jogar solto foi o que fez a diferença para Mechereffe nesse torneio. Desde o primeiro dia ele buscou as bandeiras e, como recompensa, embocou muito. O brasileiro fez um eagle e 25 birdies e foi o segundo nesse quesito na semana. Mechereffe bate curto, é verdade, média de 268 jardas no drives medidos no torneio, mas em compensação acertou uma em cada quatro raias (75%) e foi o segundo em acerto de greens, com 83,33% de aproveitamento.

Mechereffe, de 30 anos, esteve entre os dez primeiros desde a rodada inicial, interrompida pela chuva, e chegou à final empatado em segundo lugar, com voltas de 66-69 e 67 tacadas, um total de 14 abaixo do par e apenas duas tacadas atrás do líder. Desta vez, Mechereffe buscou as bandeiras e fez um eagle e sete birdies na volta final. A agressividade lhe custou quatro bogeys também, mas a volta de 67, com um birdie no 18, o deixou sozinho em segundo e colocou seu golfe em novo patamar.

Putts – Os putts fizeram toda a diferença para o brasileiro, que vinha embocando muito, mas se superou no domingo, com média de 1,46 putts por green. Mesmo assim, lutar pelo título ficou difícil para Mechereffe, uma vez que o americano Andrew Svoboda, que jogava a seu lado, faz o segundo 64 da semana, para vencer por três de vantagem. O campeão, que já jogou em quatro US Opens, fez oito birdies, quatro em cada metade do campo, e nenhum bogey, para vencer com 22 abaixo.

O birdie de Mechereffe no 18 fez toda a diferença, pois escapou de um tríplice empate em segundo, o que lhe teria tirado US$ 22,5 mil do prêmio e o deixariam em posição vulnerável para se manter nos Top 75 que vão ao The Finais. Mechereffe já havia sido 14º no United Leasing Championship deste ano, e sétimo no Chiquita Classic, de 2012, resultado que lhe deu o cartão condicional para esta temporada.

Rocha – O brasileiro Alexandre Rocha, que não passou o corte nesse torneio, está ainda mais perto do cartão para o PGA Tour. Além de garantido entre os 75 primeiros, ele está em 29º lugar do ranking que dá 25 cartões integrais para o circuito profissional mais bem pago do mundo. Ele começou a semana em 26º e mesmo perdendo três posições está a menos de US$ 10 mil (um Top 18) da classificação, restando dois torneios.

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