25/08/2014
por: Ricardo Fonseca
(Nova versão corrigindo prioridade de inscrição de Mechereffe e Lucas nas seletivas)
O profissional paulista Alexandre Rocha nunca esteve tão perto de conquistar de volta seu cartão para o PGA Tour como neste final de semana, no Portland Open torneio final da temporada regular do Web.com Tour, encerrado neste domingo no
Witch Hollow at Pumpkin Ridge, em North Plains, no Oregon. Depois de uma fraca temporada, Rocha poderia terminar o ano entre os 25 primeiros que ganham cartões para o PGA Tour se vencesse esta semana, e esteve bem perto disso.
No sábado, Rocha era líder no buraco final, um par 5, onde errou o green com a terceira e precisou de mais quatro – em duas o taco passou sob a bola – para sair da grama alta em volta do green e de mais duas para embocar: um quádruplo bogey-9 que o derrubou para o quarto lugar a quatro tacadas do líder. Domingo, Rocha não se abateu e começou o dia com dois birdies em quatro buracos, passar a segundo e se aproximar do líder. Mas foi só!
Tudo ou nada – Quando foi para o tudo ou nada Rocha fez sete bogey em nove buracos, jogou 75 com um birdie no 18 e caiu para o 26º lugar, com 278 (70-66-67-75) tacadas, seis abaixo. Se terminasse até sétimo, ele teria se classificado entre os 75 primeiros que irão jogar os quatro torneios dos Finals a partir desta semana em busca de outros 25 cartões para o PGA Tour. Não deu.
Mas o prejuízo poderia ter sido pior. Graças ao birdie no 18 e aos US$ 5,6 mil que ganhou neste domingo, Rocha passou de 107º para 98º do ranking de prêmios, com US$ 44,9 mil ganhos no ano, o que lhe garantiu ao menos um cartão condicional para o Web.com Tour de 2015. Isso pode lhe garantir vaga em todos os torneios do ano, caso jogue bem nos primeiros eventos de 2015, todos na América Latina, após os quais há uma reclassificação.
Seletivas – Rocha também pode melhorar seu status e buscar um cartão integral para o circuito na Q-School do Web.com Tour, onde tem direito a entrar na segunda das três seletivas. É uma situação bem melhor do que a de Fernando Mechereffe, que entrou no torneio desta semana em 100º do ranking, jogou bem no primeiro dia mas não passou o corte de -1 por quatro (68-77) e caiu para 104º, o que o fez perder qualquer status para o Web.com Tour de 2014. Ele será obrigado a jgoar a partir da primeira fase da Q-School e só se passar pela segunda e chegar à final, terá ao menos um cartão condicional assegurado para 2015.
Lucas Lee, que entrou no torneio graças a seu status de Top 10 no PGA Tour China, um dos circuitos satélites do Web.com Tour, jogou como franco atirador. Uma vitória o colocaria entre os 25 primeiros do ranking e lhe daria o tão sonhado cartão do PGA Tour. Um segundo lugar o colocaria nos Finals e nada mais interessava. Jogou 283 (70-69-69-75) tacadas, uma abaixo, e teve o consolo de ter feito o primeiro hole-in-one de sua carreira no sábado. Ele também terá que jogar desde a primeira fase da Q-School, a não ser que consiga ser Top 10 do PGA Tour China, o que o colocaria direto na senda fase. Melhor ainda se for Top 5, o que lhe daria ao menos um cartão condicional do Web.com Tour.
Campeão – A América Latina ao menos pode comemorar a vitória de seu mais novo ídolo, o mexicano Carlos Ortiz, de 23 anos, que confirmou sua condição de número 1 do ranking o que lhe deu um cartão integral para o PGA Tour de duas maneiras diferentes: uma por ser o campeão da faze regular do Web.com Tour e outra por ter vencido três torneios da temporada de acesso, o que dá acesso imediato ao PGA Tour, nesse caso com status ainda melhor.
Ortiz, que vencer dois torneios no começo do ano, tivera fracos resultados no meio da temporada, mas sempre como nº 1 do ranking, venceu com 270 tacadas, 14 abaixo, depois de ter jogado 71 na volta final. Rocha esteve em 14 abaixo no sábado e em 12 abaixo no domingo. Os Finals começam esta semana, com quatro torneios de US$ 1 milhão cada.
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