Web.com: temporada 2015 começa sem brasileiros no circuito

28/01/2015


Cartões condicionais de Alexandre Rocha e Lucas Lee serão de pouca valia este ano


Rocha: cartão condicional não lhe dá o direito de jogar golfe nos primeiros torneios do ano do Web.com
Rocha: cartão condicional não lhe dá o direito de jogar golfe nos primeiros torneios do ano do Web.com

por: Ricardo Fonseca

Há seis semanas de vir para o Brasil, onde será jogado o Brasil Champions, apresentado pelo HSBC, o maior torneio da temporada nacional, com US$ 850 mil em prêmios e custo de três a quatro vezes maior, o Web.com Tour, circuito de acesso ao PGA Tour, abre sua temporada de 2015 de quinta a domingo, no Panamá, sem nenhum brasileiro em campo. Um triste começo de ano para o golfe brasileiro que teve representantes do PGA Tour ou no Web.com Tour desde 2011 (Alexandre Rocha jogou no PGA Tour em 2011 e 2012 e no Web.com Tour em 2013 e 2014, e Fernando Mechereffe no Web.com de 2012 a 2014).

Infelizmente a situação não deve mudar nos torneios seguintes, em Bogotá, de 5 a 8 de fevereiro, e em Cartagena de 5 a 8 de março, ambos na Colômbia. Mechereffe perdeu seu cartão do Web.com e não está em nenhum outro circuito internacional. Rocha tem apenas um cartão condicional, com baixa prioridade de inscrição, e Lucas Lee que chegou à final da Q-School ficou também apenas com um cartão condicional e com menos regalias ainda do que Rocha.

Concorrência – Tanto Rocha como Lucas estão na categoria 21 do Web.com Tour, que reúne os que terminaram do 76º ao 100ª lugar na temporada passada (caso de Rocha, 98º), os finalistas da Q-School que não ganharam cartões (caso de Lucas) e os colocados de 2º ao 5º lugar nos circuitos satélites (PGA Tour Latinoamérica, Canadá e China). Rocha é o 42º colocado em prioridade de inscrição na categoria 21 e Lucas o 104º. Só para se ter uma ideia da dificuldade de conseguir vaga nos torneios, o do Panamá, que não é dos mais procurados, encerrou sua lista de participantes na 14ª colocação da categoria 21.

Apenas nas categorias com prioridade de inscrição até 9, há 163 jogadores fixos e mais vários eventuais. Depois disso, ainda à frente de Rocha e Lucas na prioridade de inscrição há 63 outros jogadores, incluindo 12 vagas para um qualifying e cinco convidados. Mas há ainda 10 jogadores quase seniores que podem jogar, todos os Top 25 do último evento não classificados para o torneios, 16 isenções médicas e jogadores do PGA Tour que não tenham vaga no torneio da semana que podem jogar. Tudo isso à frente dos brasileiros.

Única chance – Rocha e Lucas só devem jogar mesmo no Brasil e para continuarem no circuito vão precisar de um bom resultado no São Paulo Golf Club. Só assim poderão melhorar sua prioridade de inscrição no primeiro dos re-rankings periódicos. Agora é torcer por eles no Brasil e sonhar para que o investimento no torneio que beira os US$ 3 milhões renda frutos para o golfe profissional do Brasil e não sirva apenas para dar dinheiro aos estrangeiros.

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