Web.com Tour: Lucas estreia nesta quinta na final da Q-School

10/12/2014


Ele tenta ser o único brasileiro com cartão integral para o circuito de acesso ao PGA


Lucas Lee: esperança brasileira de o páis voltar a ter um jogador nos principais circuitos dos EUA
Lucas Lee: esperança brasileira de o páis voltar a ter um jogador nos principais circuitos dos EUA

por: Ricardo Fonseca

O profissional paulista Lucas Lee é a última esperança de o Brasil voltar a ter ao menos um jogador nos principais circuitos profissionais do mundo. Lucas, que jogou na temporada de estreia do PGA Tour China, a terceira divisão do PGA Tour, estreia nesta quinta na etapa final da Q-School do Web.com Tour, a segunda divisão do mais importante e bem pago circuito profissional do mundo. Alexandre Rocha tem um cartão condicional do Web.com Tour, mas com uma prioridade de inscrição baixa, que lhe dará o direito de jogar apenas um e no máximo dois dos cinco primeiros torneios do ano, onde precisará jogar bem para continuar participando do circuito.

A Q-School, que desde 2012 é a única porta de entrada para o PGA Tour, vai ser jogada de quinta a terça-feira – seis rodadas -, por 156 jogadores, em dois campos do PGA National, em Palm Beach Gardens, na Flórida: Champion Course, sede do Honda Classic, e o Fazio course. Ao todo serão 12 latino-americanos em campo. Além de Lucas jogam os argentinos Tommy Cocha e Jorge Fernandez-Valdes, os colombianos Marcelo Rozo, Andres Echavarria e David Vanegas, os mexicanos Roberto Diaz, Mauricio Azcue e Armando Favela, o chileno Hugo Leon e o amador porto-riquenho Edward Figueroa.

Melhores Cartões – Apenas o campeão e os empatados em primeiro lugar após os 108 buracos, irão ganhar cartões integrais para o Web.com Tour de 2015. Os classificados de segundo ao décimo lugar jogarão todos os torneios até o terceiro reshuffle, o rearranjo periódico nas prioridades de inscrição feito com base no dinheiro ganho até então. Os classificados de 11º ao 45º lugar ficam isentos até o segundo reshuffle, e os classificados de 46º em diante, terão prioridade de inscrição de acordo com sua classificação final na Q-School e estarão sujeitos já ao primeiro reshuffle.

Na prática, todos os classificados até o 45º lugar não tem com o que se preocupar e ao menos que não passem nenhum corte, jogarão a temporada completa. Os 12 seguintes (46º ao 57º lugar) terão a mesma prioridade de inscrição dos classificados de 2º ao 5º lugar nos três circuitos satélites do Web.com, o PGA Tour Latinoamérica, o PGA Tour China e o PGA Tour Canadá (os campeões desses circuitos ficam isentos de reshuffles). Esses 12 (46º ao 57º lugar), os 12 vindos dos circuitos satélites e os 12 primeiros que não foram às finais do Web.com Tour (76º ao 87º lugar da temporada regular) terão as prioridades de inscrição seguintes, intercaladas, um de cada origem, e jogam todos os cinco primeiros torneios da temporada de 2015, até o primeiro reshuffle.

Rocha na zona de perigo – A partir daí vai ficando mais complicado. As intercalações de prioridade de inscrição continuam com os classificados do 88º ao 100º lugar da temporada regular do Web.com Tour (é aí que Rocha se enquadra, pois terminou em 98º lugar) e os que ficarem além do 58º lugar na Q-School. Assim, Rocha estará na mesma condição daquele que terminar em 68º lugar da Q-School, com uns 60 jogadores com cartões condicionais melhores do que ele. Ou seja, só jogam se os acima deles não se inscreverem em número suficiente.

Apesar da vantagem, para Rocha, de quatro dos cinco primeiros torneios do Web.com de 2015 serem na América Latina, a concorrência está muito mais acirrada por causa da corrida de pontos do ranking mundial para os Jogos Olímpicos, o que dá a Rocha a certeza de vaga apenas na etapa do Brasil do Web.com Tour e, com sorte, na do Chile. Isso pode melhorar um pouco, pois vários jogadores que já tem prioridade de inscrição estão em campo tentando melhorá-las, como é o caso dos classificados do 76º ao 85º lugar da temporada regular do Web.com Tour e os quatro de cada circuito satélite.

Destaques da Q-School  – Lucas Lee terá que enfrentar na final da Q-School um misto de novos talentos e jogadores veteranos que perderam seus cartões do PGA Tour e do Web.com e estarão em campo para retomá-lo. Entre os veteranos estão Frank Lickliter II, de 45 anos, que já venceu duas vezes no PGA Tour e já jogou 29 abaixo na Q-School, numa de sua muitas idas e vindas ao PGA Tour; e D.J. Trahan, de 33 anos, que também já venceu duas vezes no PGA Tour onde jogou continuamente de 2205 a 2012.

Outros destaques são o australiano Rhein Gibson, de 28 anos, que em maio jogou 55, 16 abaixo do par, no River Oaks GC, em Edmond, no Oklahoma, volta reconhecida pelo Guinness Book of World Records como a mais baixa de todos os tempos no golfe, e jogou e passou o corte no British Open, onde jogou a terceira rodada ao lado de Tiger Woods e Jordan Spieth; e Josh Broadaway, membro do Web.com Tour desde 2006, que não manteve o cartão integral (90º na temporada regular).

Jovens talentos – Entre os jovens os destaques são: Dominic Bozzelli, de 23 anos, duas vezes All American em três anos na Auburn University, que vem de quatro vitórias no the NGA Tour de 2014, e de dois Top 10s nas cinco vezes que jogou Web.com Tour; Oliver Goss, australiano de 20 anos campeão do PGA Tour of Australásia de 2012, vice-campeão do US Amateur de 2013, que passou o corte no Masters e jogou no US Open; Anthony Paolucci, júnior número 1 dos EUA; e Cameron Wilson, campeão individual da NCAA.

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