09/06/2015
por: Ricardo Fonseca
Depois de igualar a melhor marca de um brasileiro na história do Web.com Tour, ao ser vice-campeão em Dallas, na última semana, o profissional paulista Lucas Lee já se permite sonhar com voos mais altos e com o principal objetivo de todos nesse circuito: conquistar um cartão para o PGA Tour. É com a certeza de que tem jogo para estar nessa turma que Lucas Lee volta a campo de quinta a domingo desta semana, para o Rust-Oleum Championship, com US$ 600 mil em prêmios, que vai ser jogado no campo do Lakewood Country Club, em Westlake, Ohio.
Desde que se tornou, há três anos, a única porta de entrada para o PGA Tour, o Web.com Tour oferece duas maneiras de se chegar no circuito profissional mais bem pago e importante do mundo. A mais longa e com começo mais fácil delas é terminar a temporada regular, em agosto, entre os 75 primeiros do ranking de prêmios e com isso se classificar para disputar os quatro torneios do Finals, junto com 75 egressos do circuito principal, para disputar 25 cartões do PGA Tour, num ranking só desses eventos. Lucas já entrou nesse grupo ao chegar, com seu vice-campeonato, a 42º do ranking, com US$ 55,5 mil acumulados.
Como chegar lá! – A maneira mais rápida e difícil de chegar ao PGA Tour é terminar a temporada regular do Web.com Tour entre os 25 primeiros do ranking, o que já garante um cartão para o circuito principal. Esses também jogam os Finals, com o cartão garantido, mas sua prioridade de inscrição irá depender da posição em que todos os 50 classificados para o PGA Tour terminarem nesses quatro eventos.
Hoje para estar entre os 25 primeiros do ranking seria necessário ter acumulado até agora US$ 79,4 mil, “apenas” 23,9 mil do que Lucas ganhou até agora jogando somente quatro dos 11 torneios já realizados. Como restam ainda 10 torneios com o desta semana, Lucas pode chegar lá com mais alguns bons resultados.
Um leão por dia – Mas a disputa é dura e fica cada vez mais acirrada conforme vai chegando o final da temporada. Basta lembrar que Fernando Mechereffe não conseguiu o cartão em 2013, quando foi o primeiro brasileiro a ser vice-campeão no circuito, e nem Alexandre Rocha, que conseguiu dos Top 5 e três Top 10 nesse mesmo ano. É preciso matar um leão por dia, e Lucas sabe disso.
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