Woods deixa cirurgia confiante em retornar ao golfe em perfeitas condições

02/04/2014


Número 1 do mundo diz que ainda tem dois recordes a bater na continuação da carreira


Número 1 do mundo diz que ainda tem dois recordes a bater na continuação da carreira
Woods: “momento é difícil, mas ainda tenho muito golfe pela frente e dois recordes a bater”

Para quem venceu o US Open de 2008 jogando 19 buracos de playoff com um ligamento rompido e duas fraturas na tíbia, uma cirurgia para tratar uma hérnia de disco feita no melhor hospital e com os melhores médicos que o dinheiro pode pagar e com a tecnologia e técnicas de hoje, parece coisa de criança. É por isso que Tiger Woods, embora tenha perdido o Masters e talvez não possa jogar em mais dois majors, está com bom astral e confiante em voltar a jogar como antes.

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“É um momento difícil agora, mas estou plenamente confiante no futuro”, disse Woods. “Existe um par de recordes me esperando no circuito, de jogadores, que eu tenho esperanças de superar algum dia”, explica. “Eu já disse várias vezes que Sam (Snead) e Jack (Nicklaus) conseguiram essas marcas em toda uma carreira e eu planejo passar essas marcas no que ainda tenho pela frente”.

Recordes – Woods já venceu 14 majors, segunda melhor marca de todos os tempos, mas precisa de mais quatro para igualar e de mais cinco para superar Nicklaus. Esses números são, curiosamente, iguais à quantidade de majors vencidos pelos jogadores em atividade que vem logo atrás de Woods em conquistas de torneios do Grand Slam em todas as suas carreiras: quatro de Ernie Els e cinco de Phil Mickelson.

Já o recorde de vitórias no PGA Tour, que pertence a Sam Snead, com 82 títulos, está muito mais perto de ser batido por Tiger, que somar 79 e já superou Nicklaus (73), Ben Hogan (64) e Arnold Palmer (62) há bastante tempo. Mickelson, nono de todos os tempos em títulos do PGA Tour, com 42, é o jogar em atividade mais perto de Woods hoje. Para quem venceu cinco torneios em 2013, retornando de problemas tão ou mais graves do que o atual, nada impede que Woods busque os quatro títulos que precisa para bater Snead, ainda antes da volta do golfe aos Jogos Olímpicos, em 2016.

Dor – Woods é um lutador e aprendeu a conviver com a dor. Aos 38 anos, ele começou a sentir fortes dores nas costas em agosto, quando foi obrigado a abandonar o Honda Classic restando cinco buracos para terminar o torneio. Uma semana depois jogou com dores nas costas na volta final do Cadillac Championship, que completou com 78 tacadas, o pior resultado seu em uma volta final e o pior de sua carreira nos EUA.

Apesar de uma semana de tratamento e repouso, ele não pode ir ao Arnold Palmer Invitational, no Bay Hill, onde buscaria o tricampeonato e seu nono título. Ele continuou o tratamento e queria jogar no Masters, mas ouviu os médicos que o alertaram que a cirurgia precisava ser feita imediatamente se ele não quisesse colocar em risco o restante da carreira.

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