World Cup: Brasil no topo do mundo

25/11/2009


Às 23 horas desta quarta-feira Rafael Barcellos e Ronaldo Francisco iniciam jornada histórica


Às 23 horas desta quarta-feira, no Brasil – 9 horas de quinta-feira, na China – os profissionais Rafael Barcellos e Ronaldo Francisco (na foto, treinando no campo oficial) iniciam uma jornada histórica ao dar as tacadas iniciais na 55ª World Cup, o campeonato profissional de duplas mais importante e bem pago do mundo. O Brasil, que volta à competição depois de 11 anos de ausência, depois de conquistar a vaga no desempate na seletiva sulamericana, será um dos 28 países que disputam os US$ 5,5 milhões em prêmios.

A primeira rodada será disputada no sistema best ball, onde cada golfista da dupla joga sua própria bola, valendo apenas o melhor resultado do time em cada buraco. Na sexta, segundo dia de disputas, a modalidade é o foursomes, ou tacadas alternadas, onde cada dupla joga apenas uma bola por buraco e se reveza nas tacadas até embocar. Um jogador inicia os buracos pares e o outro os ímpares. Sábado, na terceira rodada, a disptua volta a ser pela melhor bolas, ficando a decisão, domingo, novamente em tacadas alternadas.

Considera a modalidade mais difícil do golfe, as tacadas alternadas podem ser um trunfo para os brasileiros. Nas seletivas latinas, Rafa e Ronaldo jogaram 68, quatro abaixo, nos dois dias de foursomes, o melhor resultado de toda a seletiva nessa modalidade. Além disso, fizeram apenas três bogeys em 36 buracos de tacadas alternadas, um recorde que dá à dupla a esperança de lutar por uma das dez primeiras colocações do torneio.

Clique aqui para ouvir a entrevista que a dupla brasileira deu com exclusividade para o Portal Brasileiro do Golfe antes de viajar para a China.

Campo – Todos os jogos serão no campo desenhado por José Maria Olazabal em Mission Hills, o maior complexo de golfe do mundo, que fica na China a poucos quilômetros de Hong Kong. O campo plano de par 72 e 7.251 jardas tem vistas espetaculares. Os greens duros e rápidos são de Tiff Eagle, cortada a 3,4 mm, e as raias de Paspalum, a mesma grama utilizada no campo do Iberostar, na Bahia. Já os roughs, de Zoysia, com até oito centímetros de altura, são mais uma ameaça a ser evitada num campo com muitas bancas e água em jogo.

Apesar de os Estados Unidos, que já tiveram Tiger Woods jogando e vencendo a World Cup de 2000, na Argentina, terem menosprezado o torneio e mandado os inexpressivos John Merrick e Nick Watney, muitos outros países levaram a sério a World Cup e compareceram com força total. Lá estão, por exemplo, o espanhol Sérgio Garcia, número 8 do mundo, e o norte-irlandês Rory McIlroy, número 2 da Europa que chegou esta semana a número 10 do mundo, aos 20 anos.

Destaques – Outro destaque é o sueco Henrik Stenson, número 7 do mundo e jogador mais bem ranqueado do torneio, que formará dupla com Robert Karlsson, número 25 do mundo, para defender o título ganho em 2008. A dupla de melhor nível técnico é a inglesa. Mesmo desfalcada de Lee Westwood, que número 1 da Europa e quatro do mundo, a Inglaterra terá em campo Ian Poulter, o nº 13 do ranking mundial, e Ross Fischer, nº 20. Ao todo, estarão em campo três dos dez melhores jogadores do mundo e 11 entre os 50.

O Brasil classificou-se pela última vez para jogar a World Cup em 1998, quando Acácio Jorge Pedro e Ruberlei Felizardo venceram a seletiva na Jamaica. A partir de 2000, a World Cup passou a fazer parte da série mundial, ao lado do Accenture Match Play, NEC (hoje Bridgestone) Invitational e American Express (hoje CA) Championship. Em 2007, o torneio deixou a série mundial, mas continuou sancionado pela Federação Internacional de PGAs.

Formato – O torneio também trocou de nome várias vezes. Nasceu em 1953, como Canadá Cup, em homenagem ao industrial canadense John Jay Hopkins que criou a competição para promover a boa vontade através do golfe. Em 1967, passou a se chamar World Cup e a correr o mundo como um dos mais prestigiados torneios internacionais. Em 1993, mudou mais uma vez, para World Cup of Golf.

Em 1953 o formato era stroke play em 36 buracos, valendo os dois resultado da dupla. De 1954 a 1999, o formato foi mantido, só que em 72 buracos. Havia ainda um prêmio especial, o International Trophy, para o melhor resultado individual. Jaime Gonzalez já ficou em quarto no individual e Rafael Navarro ficou em quinto. A partir de 2000 adotou-se o formato atual, com dois dias de foursomes e dois dias de melhor bola (Best Ball).

Confira a lista de jogadores:

África do Sul

Rory Sabbatini e Richard Sterne

Alemanha

Alex Cejka e Martin
Kaymer

Argentina

Rafa Echenique e Tano Goya

Austrália

Robert Allenby e Stuart Appleby

Brasil

Rafael Barcellos e Ronaldo
Francisco

Canadá

Stuart
Anderson  Graham Deleat

Chile

Hugo Leon e Martin
Ureta

China

Liang Wen-chong e Zhang Lian-wei

Cingapura

Lam Chih Bing e Mardan
Mamat

Coréia

Charlie Wi e Y.E. Yang

Dinamarca

Søren Hansen e Søren Kjeldsen

Escócia

David Drysdale e Alastair
Forsyth

Espanha

Gonzalo Fernandez-Castaño e Sergio
Garcia

EUA

John Merrick e Nick Watney

Filipinas

Mars Pucay e Angelo
Que

França

Christian Cévaër e Thomas Levet

Gales

Stephen Dodd e Jamie Donaldson

Inglaterra

Ross Fisher e Ian Poulter

Índia

Jyoti Randhawa e Jeev
Milkha Singh

Irlanda do Norte

Graeme McDowell e Rory McIlroy

Itália

Edoardo Molinari e Francesco
Molinari

Japão

Hiroyuki Fujita e Ryuji
Imada

Nova Zelândia

Danny Lee e David Smail

Paquistão

Muhammad Munir e Muhammad
Shabbir

Suécia

Robert Karlsson e Henrik
Stenson

Tailândia

Thongchai Jaidee e Prayad Marksaeng

Taipei

Lin Wen-tang e Lu Wei-Chih

Venzuela

Alfredo Adrian e Jhonattan
Vegas

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