World Cup: brasileiros tropeçam na volta final e despencam para 21º

24/11/2013


Austrália leva ouro por equipes e ouro no individual, com Day. EUA ficam com a prata


Brasil: três dias de bom jogo e o orgulho de terem conquistado por mérito próprio suas vagas entre os 60 jogadores da elite do golfe mundial
Brasil: três dias de bom jogo e o orgulho de terem conquistado por mérito próprio suas vagas entre os 60 jogadores da elite do golfe mundial

Num dia em que tanto Alexandre Rocha fez sete bogeys e Adilson da Silva sete bogeys e um birdie, o Brasil fez sua pior atuação na World Cup de golfe e caiu da sexta para a 20º colocação entre 26 países participantes do torneio que testou o que pode vir a ser o sistema de disputa do golfe olímpico, no Rio de Janeiro, em 2016. Individualmente os brasileiros também despencaram na tabela, caindo do 21º, que dividiam, para o 42º e 44º lugares, entre 60 participantes.

Veja, abaixo, o vídeo com o compacto da World Cup 2013

O resultado final dos brasileiros, depois de três dias de boas atuações, decepcionou a torcida, mas que deixou como saldo positivo o fato de ambos terem se classificado para o torneio que reuniu a elite do golfe mundial. Rocha e Adilson jogaram juntos na volta final, por virem empatados no placar. Adilson terminou com 291 (72-71-71-77) tacadas, sete acima do par, e Rocha com 292 (72-72-70-78), oito acima, sendo o único da equipe que conseguiu uma volta abaixo do par do campo misto do Royal Melbourne, que mesclou buracos dos dois campos locais.

Brasil – Quando começaram o dia empatados em sexto, a seis tacadas da terceira colocação, Rocha e Adilson tinham a chance de igualar ou até superar o melhor resultado brasileiro na história dos World Cups, o quarto lugar conseguido por Jaime Gonzalez e Rafael Navarro, em 1979, em Atenas, na Grécia. Individualmente, Navarro foi quinto colocado na World Cup de 1988, no Royal Melbourne, mesmo campo deste ano, quando jogou ao lado de Priscillo Diniz. Navarro jogou 71-74-66-68 para somar 279 tacadas no torneio vencido por Ben Crenshaw, com 275 (68-67-66-74). O japonês Jet Ozaki levou a prata, com 276, e o canadense Dave Barr, o bronze, com 277, ao superar o australiano Peter Senior por uma tacada.

A Austrália, que jogava em casa como favorita, levou três das seis medalhas, as de outro por equipe e individual, com Jason Day, e o bronze com Adam Scott. Por equipes, a Austrália somou 17 abaixo para terminar dez à frente dos EUA, que levaram a prata com sete abaixo, enquanto Dinamarca e Japão empatavam em terceiro, com cinco abaixo. Nenhum outro time quebrou o par do campo.

Medalhas – Individualmente, Jason Day travou uma batalha emocionante com o dinamarquês Thomas Bjorn, que ficou com a prata, enquanto Scott fazia a melhor volta deste domingo para superar o americano Matt Kuchar por uma e ficar com o bronze. Day venceu com 274 (68-70-66-70) tacadas, dez abaixo, contra 276 (66-68-71-71), oito abaixo de Bjorn, e 277 (75-68-68-66) de Scott, que passou o torneio inteiro tentado se recuperar de um quíntuplo bogey na rodada de abertura.

Kuchar, campeão individual e por equipes de 2011, ficou em quarto com 278 (71-68-68-71), seis abaixo, seguido pelo japonês Ryo Ishikawa e pelo tailandês Kiradech Aphibarnrat, com 281 (-3). Hideto Tanihara, o outro do Japão, ficou em sétimo, com -2, enquanto o americano Kevin Streelman e o italiano Francesco Molinari empatavam em oitavo, com -1. Outros destaques foram o coreano KJ Choi e o norte-irlandês Graeme McDowell, que empataram em 15º, com uma acima, e o espanhol Miguel Angel Jimenez, 20º com duas acima. McDowell jogou pela Irlanda.

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