23/09/2011
Para dois profissionais que se conheceram pela primeira vez este ano, na Ásia, e estiveram juntos pouquíssimas vezes antes desta semana, o gaúcho Adilson da Silva e o paulista Lucas Lee vem mostrando um entrosamento formidável que colocou a dupla do Brasil na liderança isolada da seletiva latino-americana para a World Cup, após a segunda de suas quatro rodadas, nesta sexta-feira, no Caracas CC, na Venezuela. Adilson e Lucas jogaram 65, seis abaixo do par, para somar 14 abaixo no total, uma tacada à frente do time da Guatemala.
Os jogos de hoje foram na modalidade mais difícil, a de tacadas alternadas (foursomes), que acabou com as pretensões de metade das 14 duplas que disputam a Omega Mission Hills World Cup South American Qualifier, nome oficial do torneio que classifica três países para o torneio principal da World Cup, que vai distribuir US$ 7,5 milhões em prêmios, em novembro, na China.
Virada – Os brasileiros, que começaram o dia em quinto lugar, a três tacadas da líder Argentina e a uma do terceiro lugar, foram cautelosos no início, preocupados em continuar sem bogeys na competição. Adilson e Lucas fizeram apenas um birdie nos sete primeiros buracos, mas foi o suficiente para colocá-los na zona de classificação. A reação, mais uma vez, ficou para o final, quando eles fizeram cinco birdies em 11 buracos, incluindo os dois últimos, para jogar 65 (-6), o melhor resultado desta sexta-feira.
O Brasil é o único país a completar 36 buracos sem bogeys, brilhando em um dia em que quem errou menos foi recompensado. A Guatemala, que vem em segundo, com 13 abaixo, e a República Dominicana, em terceiro com 12 abaixo, fizeram apenas um bogeys nesta sexta, contra dois ou mais – às vezes muito mais – dos demais participantes.
Trabalho de equipe – “Nós traçamos um plano e o estamos cumprindo juntos”, diz Adilson, sobre o entrosamento da dupla. “Nós encorajamos um ao outro, damos uma tacada por vez e tentamos não colocar as coisas à frente de nós mesmos”, explica o profissional gaúcho. “Foi um grande dia”. Para chegar a Caracas, Adilson enfrentou uma viagem de 25 horas a partir de Macau onde, domingo, foi vice-campeão do Macau Open, do Tour Asiático. “Eu estava muito cansado no começo da semana, mas agora me sinto bem melhor”, afirma.
“Nós dois batemos na bola muito bem nos últimos dois dias”, completa Lucas. “Nós embocamos muito no dia anterior, mas hoje muitas bolas caíram”, diz Lucas, que venceu a Q-School do Tour Asiático, em janeiro, para jogar sua segunda temporada lá. “Eu bati bem o drive, os approachs do Adilson foram muito bons e nós fizemos muitos birdies, foi um combinação muito boa”.
Tropeços – A Argentina, líder da véspera com as impressionantes 60 tacadas (11 abaixo) jogadas no primeiro dia, na modalidade melhor bola (best ball), hoje fez um duplo bogey e dois bogeys, para jogar 70 e empatar em terceiro, duas tacadas atrás do Brasil. O México também jogou 70 nesta volta e caiu para a quinta posição, com 10 abaixo. Os demais países, incluindo o Paraguai de Carlos Franco, quatro vezes campeão no PGA Tour e o time local, terminaram distantes da liderança.
A World Cup, que fez parte da série de campeonatos mundiais de 2000 a 2006, passou, a partir deste ano, a ser uma competição bienal, com a premiação recorde de US$ 7,5 milhões e sede fixa, o Mission Hills Resort, na ilha de Hainan, na China Meridional. A supervisão da World Cup é da Federação Internacional de PGA Tours, a mesma que organiza os torneios da série mundial. A World Cup será jogada por 28 equipes, que disputam o prêmio de US$ 2,4 milhões para os campeões, sendo US$ 1,2 milhões por jogador.
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