World Cup: EUA viram jogo e encerram 11 anos de jejum

27/11/2011


Brasileiros terminam em 23º lugar e ingleses fazem resultado histórico para ser vice-campeões


Adilson e Lucas com os caddies e seu cicerone na China: vitória foi o Brasil chegar até lá mais uma vez
  Adilson e Lucas com os caddies e seu cicerone na China: vitória foi o Brasil chegar até lá mais uma vez

Uma volta de 67 tacadas, cinco abaixo do par e terceiro melhor resultado da rodada final, disputada neste domingo, na modalidade de tacadas alternadas (foursomes), permitiu que os EUA virassem o jogo e vencessem a Omega Mission Hills World Cup, o campeonato mundial de duplas, torneio com US$ 7,5 milhões em prêmios, que reuniu equipes de 28 países, no Blackstone Course, de par 72 e 6.963 jardas, no Mission Hills Golf Club, Hainan Island, na China. O Brasil, empatou em 23º lugar, melhorando um pouco sua classificação anterior – 26ª em 2009.

Matt Kuchar e Gary Woodland, do time Americano, começaram a volta final perdendo por duas para a Irlanda de Rory McIlroy e Graeme McDowell, o G-Mac, os dois últimos campeões do US Open. Mas eles fizeram seis birdies, aproveitando os quatro buracos de par 5 do campo, contra apenas um bogey, para comemorar o 24º título americano da World Cup, mas o primeiro desde que Davis Love III e Tiger Woods venceram na Argentina, em 2000.

Recorde – A surpresa da volta final foi o time inglês de Ian Poulter e Justin Rose, que bateram o recorde do torneio em foursomes ao fazer oito birdies, um eagle e um bogey, para jogar 63, nove abaixo do par, somar 22 abaixo e ainda ser vice-campeões, ao lado da Alemanha de Alex Cejka e Martin Kaymer, que jogaram 69 neste domingo.

Essa foi a segunda vez consecutiva que Rory e G-Mac chegam à rodada final em primeiro e entregam o título. Em 2009, na última edição do torneio, Rory e G-Mac começaram a volta final ganhando por três, mas perderam o título para os irmãos italianos Edoardo e Francesco Molinari.

Dessa vez, os irlandeses fizeram quatro birdies e quatro bogeys para jogar 72, o par do campo, sua pior volta na semana, permanecer com 21 abaixo e empatar em quarto com Escócia, Holanda e Austrália, a líder do primeiro dia. O título deu aos americanos o prêmio de US$ 2,4 milhões, sendo US$ 1,2 milhão para cada jogador, um bom reforço de caixa antes do Natal.

Brasil – Empacados entre a 22ª e a 23ª colocação desde a estréia, os brasileiros Adilson da Silva e Lucas Lee abriram a volta final com dois birdies para ficar momentaneamente entre os 15 primeiros e com chances de sonhar até com um Top 10. Mas os birdies cessaram e eles ainda fecharam a volta com dois bogeys, para jogar 72, o par de campo e sua pior volta na semana, e terminar em 23º lugar, empatados com a Colômbia dos irmãos Camilo e Manuel Villegas.

Não foi um resultado excepcional para o brasileiros, mas também nenhum vexame para quem enfrentava pela primeira vez os melhores profissionais do mundo nesta competição. Classificar o Brasil para estar nesta final pelo segundo ano consecutivo já foi uma vitória. O Brasil ganhou US$ 59 mil, sendo US$ 29,5 mil para cada jogador.

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