22/10/2013
por: Ricardo Fonseca
O profissional paulista Alexandre Rocha pode ser convocado a qualquer momento para se juntar a Adilson da Silva para defender o Brasil na nova World Cup de golfe, que vai ser jogada de no The Royal Melbourne Golf Club, na Austrália de 21 a 24 de novembro, com US$ 8 milhões em prêmios e valendo pontos para o ranking mundial como se fosse um torneio dos World Golf Championships, a série mundial. Rocha é o primeiro reserva do torneio que reunirá 60 jogadores e testará pela primeira vez o sistema de convocação e a forma de jogo a serem adotados na volta do golfe aos Jogos Olímpicos, em 2016.
Confira, ao lado, os 60 que confirmaram presença. Quem vai desitir para Rocha entrar?
Rocha está confiante na convocação e já se programou para viajar para a Austrália, após uma semana de descanso e reinício dos treinos. No caso de Rocha conseguir a vaga, o Brasil passaria a competir não só pelo título individual, mas também pelo de duplas, que só será disputado por países que tiverem mais de um jogador em campo. Caso haja mais de dois jogadores do mesmo país (caso dos EUA, por exemplo), os dois mais bem ranqueados contarão como a equipe do país.
Vagas – Pelas regras aprovadas quando da inclusão do golfe no programa olímpico e adotadas pela World Cup deste ano, jogam 60 jogadores pela ordem do ranking mundial, com limite de quatro por país para quem estiver entre os 15 primeiros, e dois por país para o restante da lista. Com isso, jogadores até perto da 300ª colocação, dependendo do país, se classificaram para jogar na Austrália, caso do profissional gaúcho Adilson da Silva, que estava com a classificação garantida pelo ranking de 23 de setembro – 227º -, usado na definição dos jogadores.
Alexandre Rocha esteve perto de se classificar quando chegou a 341 do mundo, em agosto, mas caiu para o 401º lugar na semana da convocação. Duas semanas depois, no começo de outubro, quando se encerrou o prazo para confirmar as inscrições, mais vagas foram abertas, com a desistência de alguns dos melhores do mundo, como Tiger Woods e Phil Mickelson. Apenas dois dos dez primeiros do mundo e quatro dos vinte primeiros se inscrevem para o torneio, o que fez com que as vagas chegassem quase a Rocha.
Diferenças – Rocha teria entrado direto na chave se a World Cup seguisse o programa olímpico à risca, com os britânicos jogando por um só time. Mas na World Cup deste ano, Inglaterra, Escócia e Gales ainda competem como países separados, e não como Grã Bretanha, como acontecerá no Golfe 2016. Irlanda e Irlanda do Norte formarão um time só, sob a bandeira irlandesa, na World Cup, o que deve acontecer também nos Jogos do Rio.
Adam Scott, número 2 do mundo, encabela a lista dos melhores do ranking mundial, que inclui ainda muitos dos jogadores da recente Presidents Cup, como o também australiano Jason Day; os americanos Matt Kuchar e Bill Haas; os sul-africanos Branden Grace e Richard Sterne; Brendon de Jonge, do Zimbábue e o argentino Angel Cabrera.
Destaques – Outros destaque são os norte-irlandeses Graeme McDowell e Shane Lowry; os suecos Jonas Blixt e Peter Hanson; os italianos Matteo Manassero e Francesco Molinari; os japoneses Ryo Ishikawa e Hideto Tanihara; e os coreanos Sang-Moon Bae and K.J. Choi.
A primeira edição da nova World Cup vai reunir, por enquanto, jogadores de 34 países que juntos tem 74 vitórias no PGA Tour e 31 no Tour Europeu. Onze dos 60 jogadores já estiveram na Presidents Cup e sete na Ryder Cup. A América Latina terá, além do brasileiro Adilson da Silva e talvez Rocha, os argentinos Angel Cabrera e Emiliano Grillo; os chilenos Felipe Aguilar e Mark Tullo; e o mexicano Jose de Jesus Rodriguez.
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