19/11/2013
por: Ricardo Fonseca
Para Alexandre Rocha, o presente que ele vai ganhar nesta quinta-feira, dia 21 de novembro, quando completará 36 anos em campo, jogando a rodada de abertura da World Cup, na Austrália, será defender o Brasil pela primeira vez em sua carreira no golfe profissional e sentir um pouco do “gosto olímpico” com que ele sonha desde outubro de 2009, quando o Comitê Olímpico Internacional decidiu não só que o golfe voltaria aos Jogos Olímpicos, mas que esse retorno seria no Rio de Janeiro, em 2016.
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Naquele ano, Rocha ainda competia na Europa e lutava contra contusões que atrapalhavam sua carreira. “Eu estava lutando contra algumas lesões nas costas e pensando sobre o que fazer a seguir”, lembra Rocha. “Quando a notícia da volta do golfe aos Jogos Olímpicos froi confirmada, eu pensei que era uma a oportunidade que precisava para dar a volta por cima em meu jogo”, recorda o brasileiro que desde 2010 voltou a jogar nos EUA. “Estou muito animado com essa oportunidade”, diz Rocha. “Vai ser uma grande preparação para os Jogos Olímpicos.”
Mudanças – Desde outubro de 2009, Rocha tem como foco a oportunidade de representar o Brasil no Golfe 2016. Logo após a decisão do COI ele mudou de equipamento, instrutor e empresário e se lançou num projeto mais audacioso, que incluiu sua classificação para o PGA Tour, uma vez que havia perdido seu cartão do Tour Europeu. Sua alternativa foi entrar para o Tour Asiático e jogar alguns torneios do PGA Tour de 2010, como o Honda Classic, onde entrou pela classificação de segunda-feira e passou o corte, em preparação para a Q-School.
Rocha passou todas as fases da seletiva e num final dramático terminou em 22º lugar no torneio final que classificou 25 para o PGA Tour de 2011. Ele era o primeiro brasieiro desde seu professor Jaime Gonzalez, em 1982, a ter o cartão do maior cirucito profissional de golfe do mundo. Rocha precisou voltar à Q-School para se garantir em mais um temporada do PGA Tour, em 2012, mas, apesar de dois Top 5 na temporada, não manteve o cartão integral, apenas um parcial, do qual abriu mão para jogar no Web.com Tour de 2013.
Planos – Durante praticamente toda a temporada desde ano, Rocha esteve entre os 25 primeiros do ranking do Web.com Tour que ganhariam o cartão para o PGA Tour. Ele terminou entre os cinco primeiros em três de dos sete torneios do início da temporada, mas não ficou mais entre os 10 primeiros no resto do ano. Terminou em 34º, a apenas US$ 11, 9 mil da 25ª colocação e do cartão, e não consguiu voltar ao PGA Tour nos Web.com Tour Finals, onde sua melhor colocação em quatro torneios foi um 18º lugar.
Os Jogos Olímpicos não saem da cabeça de Rocha, que antes de viajar para a Austrália jogou no Aberto do Brasil, do PGA Tour Latinoamérica, no Rio de Janeiro, onde ficou em terceiro, a duas tacadas do playoff que deu o título ao americano Ryan Blaum. Era a primeira vez que Rocha jogava no Rio como profissional, a cidade onde o golfe voltará a ser olímpico. Aproveitou para ver as obras do campo olímpico e para sonhar com sua volta à cidade em 2016.
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